Inteligência – uma ou múltipla?

INTELIGÊNCIA – UMA OU MÚLTIPLA?

02/07/2021

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Por Gabriela Kapla

Pedagoga. Especialista em Alfabetização. Graduanda em Psicologia. Curadora da Escola de Professores Inquietos.


Começo esta reflexão propondo um momento para que estejamos pensando sobre o conceito de inteligência. 

Inteligência, segundo o dicionário Michaellis, é a faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar. Trata-se do entendimento, do intelecto, da percepção, do quengo. É a habilidade de aproveitar a eficácia de uma situação e utilizá-la na prática de outra atividade.

Para mim, inteligência é a capacidade que o ser humano possui de se adaptar às diferentes situações que se apresentam nas mais variadas demandas da vida.

Segundo Gardner, não importa o quanto você é inteligente, mas sim, como você é. O psicólogo cognitivo e educacional, professor da universidade de Harvard, criou uma teoria na qual distingue oito inteligências diferentes, sendo elas:

Inteligência linguística – Usada na leitura de um livro, no preparo de uma dissertação, na criação de um romance ou de um poema e na compreensão de palavras faladas.

Inteligência lógico-matemática – Usada na resolução de problemas de matemática, em cálculos relativos ao saldo bancário, na solução de uma prova de matemática e no raciocínio lógico.

Inteligência espacial – Usada no deslocamento de um lugar para outro, na leitura de mapas e na colocação de bagagens no porta-malas para que todos os itens caibam em um espaço limitado.

Inteligência musical – Usada para cantar uma canção, compor uma sonata, tocar trompete ou mesmo apreciar a estrutura de uma peça musical.

Inteligência corporal cinestésica – Usada na dança, no jogo de basquete, na corrida ou no lançamento de dardo.

Inteligência interpessoal – Usada no relacionamento com outras pessoas, conforme ocorre quando tentamos compreender o comportamento, os motivos ou as emoções alheias.

Inteligência intrapessoal – Usada na compreensão de nós mesmos – a base para compreendermos quem somos, o que nos anima e como podemos mudar levando em conta as limitações de nossas capacidades e os nossos interesses.

Inteligência naturalista – Usada na compreensão de fenômenos da natureza.

A partir da análise das inteligências apresentadas acima, percebemos a diversidade e amplitude do campo que elas compõem, portanto é necessário estarmos atentos ao fato de que todos somos inteligentes, considerando algum dos aspectos citados.

As múltiplas inteligências disponíveis podem ser desenvolvidas e aperfeiçoadas. Gandhy, painelista na 9ª edição do Inteligência Coletiva, disponibilizada pela Escola de Professores Inquietos do Colégio Farroupilha, explica que toda criança de 5 anos tem um grande nível de genialidade. Portanto, cabe a nós, enquanto professores e mediadores, conectar esses pensamentos, possibilitando uma aprendizagem voltada para a experiência/vivência, para que possamos ter crianças mais criativas.

E você, qual é a sua inteligência?