INTELIGÊNCIA COLETIVA - 9ª Edição

share buttons

9ª EDIÇÃO

INTELIGÊNCIA COLETIVA

O que permanece na educação em tempos de mudançaS?

100% on-line

100% gratuito

Painéis / Workshops /
Relatos de experiência /
Networking.

SOBRE O EVENTO

Neste momento em que somos desafiados a modificar, de forma urgente, nossas práticas, aprendendo a utilizar novas ferramentas e estratégias em diferentes âmbitos, a nona edição do Inteligência Coletiva propõe uma reflexão sobre o tema “O que permanece na educação em tempos de mudanças?”, buscando retomar valores essenciais ao oportunizar discussões sobre o que fica, ou seja, o que é de fato fundamental para o desenvolvimento do ser humano.

Além do tema principal, a ser trabalhado no painel de abertura, o evento traz como eixos complementares a Autoconfiança; a Curiosidade; a Imaginação; e a Empatia e Responsabilidade Social, que serão aprofundados por meio de painéis, workshops e relatos de experiência.

O Inteligência Coletiva é organizado pela Escola de Professores Inquietos e pelo Colégio Farroupilha. A programação do evento conta com a participação de educadores e pesquisadores, como Telma Vinha, Marícia Ferri, Josélia Fraga, Gandhy Piorski e Luciene Tognetta, do psicólogo Tiago Tamborini e da estudante Francielly Rodrigues, além de professores de escolas públicas e privadas, na condução dos workshops e dos relatos de experiência.

PARA QUEM

PARA QUEM

Educadores de todo o país

4 ENCONTROS

QUANDO

22 de abril, das 19h às 20h30, e 24 de abril, das 8h30 às 12h

MATERIAIS

ONDE

On-line, via canal do YouTube da Escola de professores Inquietos e plataforma Zoom – os inscritos receberão os links por e-mail

BENEFÍCIOS E BÔNUS

CERTIFICADO

Gratuito e on-line, liberado após preenchimento da pesquisa de satisfação do evento

DURAÇÃO

INSCRIÇÕES

De 09 a 18 de abril – a inscrição dá acesso aos dois painéis e a escolha de um workshop ou uma dupla de relatos (vagas limitadas)

CERTIFICADO

DURAÇÃO

5 horas

INVESTIMENTO

INVESTIMENTO

Gratuito

PROGRAMAÇÃO

(Clique sobre os itens para ler mais)

DIA 22 DE ABRIL, QUINTA-FEIRA – 19H ÀS 20H30 – PAINEL DE ABERTURA

O que permanece na educação em tempos de mudanças?

O mundo está em constante transformação, mas o que é essencial que permaneça? Qual o sentido da educação considerando passado, presente e futuro? Quais aprendizagens o período pandêmico nos aponta em relação àquilo que é mais fundante no processo educacional? O painel de abertura reunirá três profissionais (representantes do setor privado, do setor público e do meio acadêmico) para debater essas questões e dialogar com o público. 
Com: Telma Vinha, Professora e pesquisadora da Faculdade de Educação da Unicamp; Josélia Fraga, Secretária de Educação de Santo Antônio da Patrulha e consultora educacional; e Marícia Ferri, Diretora Pedagógica do Colégio Farroupilha e coidealizadora da Escola de Professores Inquietos.
Onde: Canal do YouTube da Escola de Professores Inquietos – os inscritos receberão o link de acesso por e-mail.

DIA 24 DE ABRIL, SÁBADO – 8H30 ÀS 10H10 – PAINEL 2

Diálogos sobre educação integral e humanizadora
Educar é um processo eminentemente humano, que se dá nas relações entre diferentes gerações. Embora o compartilhamento de crenças, valores, costumes e conhecimentos científicos represente parte importante do processo educacional, dentro e fora da escola, educar vai muito além do que transmitir esses conteúdos, impactando o desenvolvimento integral de cada pessoa. Nesse sentido, é possível pensarmos em uma educação que promova a autoconfiança, a curiosidade, a imaginação, a empatia e a responsabilidade social? O que caracteriza cada um desses processos e qual sua relevância para a vida humana? Essas perguntas serão debatidas, nesse painel, por quatro especialistas cujos temas de estudo e atuação dialogam com um desses quatro processos. 
Com: Tiago Tamborini, psicólogo especialista em crianças e adolescentes; Francielly Rodrigues, estudante e pesquisadora; Gandhy Piorski, pesquisador nas áreas de cultura e produção simbólica, antropologia do imaginário e filosofias da imaginação; e Luciene Tognetta, pesquisadora na área de Psicologia, com ênfase em Desenvolvimento Social e da Personalidade.
Onde: Canal do YouTube da Escola de Professores Inquietos – os inscritos receberão o link por e-mail.

DIA 24 DE ABRIL, SÁBADO – 10H30 ÀS 12H – WORKSHOPS

Workshop 1 – Desafios e aprendizagens no ensino híbrido para um estudante com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus professores
O workshop proposto visa compartilhar saberes e habilidades desenvolvidos por educadores do Colégio Farroupilha, antes e após a implementação do ensino híbrido, em atividades pedagógicas desenvolvidas para um estudante com TEA. Por meio de relatos de experiências (storytelling) e desafios práticos (situações-problema), experienciados durante a trajetória escolar de um estudante com TEA e seus professores, os participantes serão convidados a “repensar” sua prática docente por meio de situações-problema vivenciadas na rotina escolar desse estudante, proporcionando, assim, momentos de troca de saberes entre os pares.
Com: Alessandra Rosa, professora do Laboratório de Química do Colégio Farroupilha; Bruna Hoher, auxiliar de ensino do Laboratório de Química do Colégio Farroupilha; Rafael Ribeiro Soares, professor de Química do Colégio Farroupilha; Romy Hernandez, professora de Atendimento Educacional Especializado; e Rute Roveda, professora do Laboratório de Química do Colégio Farroupilha.
Eixo: Autoconfiança

Workshop 2 – A experiência fotográfica como forma de autoconhecimento
A fotografia é uma linguagem que está inserida no nosso cotidiano de forma massiva e popular. É natural que as pessoas tenham familiaridade com a câmera do celular, porém, ao mesmo tempo, não identificam a foto como um meio expressivo, técnico e poético. O workshop propõe a exploração de algumas ferramentas e técnicas básicas para a utilização em sala de aula e para a produção pessoal, por meio da análise de imagens e do reconhecimento das ferramentas da câmera digital. A experiência oportunizará, também, uma atividade prática de produção fotográfica.
Com: Carolina Mendoza, professora de Artes Visuais do Colégio Farroupilha.
Eixo: Autoconfiança.

Workshop 3 – Streamando Conhecimento: O uso de ferramentas de streaming em aulas on-line
Com o objetivo de promover alguns conhecimentos técnicos e metodológicos que envolvem uma transmissão de vídeo e possibilitar o uso desses conhecimentos em ferramentas de chamada de vídeo, espera-se auxiliar o professor a dinamizar suas aulas de forma criativa. Para tanto, será apresentado o modo como as ferramentas de streaming (YouTube, Twitch e Instagram, por exemplo) funcionam e quais são os principais softwares utilizados juntamente a essas plataformas. Serão apresentados dois softwares: o Open Broadcaster Software (OBS) e o Voicemeeter Banana, bem como a forma de transmissão, durante as aulas no Google Meet, Zoom ou qualquer outro aplicativo de videoconferência.
Necessidades: Instalação dos softwares utilizados no workshop – links para download e instalação: OBS Studio, OBS-VirtualCam 2.0.4; e Voicemeeter.
Com: Roger Pereira, professor de Cultura de Inovação e do Laboratório Maker e pelo Clube de Robótica do Colégio Farroupilha, e Rafael Louzada, professor de Matemática do Colégio Farroupilha.
Eixo: Autoconfiança.

Workshop 4 – Prática de instalação elétrica: hands on nos conceitos de eletricidade de nossa casa
Na realização da prática com eletricidade, tem-se evidenciado que muitos aprendizes percebem-se capazes e competentes no manuseio de ferramentas e na execução de tarefas para as quais antes se julgavam inaptos. Sendo assim, o workshop tem como ideia central desenvolver, na prática, as habilidades de instalação elétrica trabalhadas em sala de aula. O participante será inserido em um ambiente “do fazer”, conhecendo e utilizando ferramentas, construindo tomadas, emendas e flechas, acompanhando a análise dos conceitos físicos envolvidos. 
Materiais necessários: três metros de fio paralelo flexível 2 x 1,5 mm²; uma flecha de 10 amperes com dois pinos; uma tomada de 10 amperes com três orifícios (para extensão elétrica); um alicate universal; uma chave de fenda e/ou philips média; fita isolante.
Com: Gentil Bruscato, professor do Laboratório de Física do Colégio Farroupilha.
Eixo: Autoconfiança.

Workshop 5 – Utilização de recursos tecnológicos na pesquisa, organização e interpretação de dados relacionados à COVID-19 em tempos de ensino on-line
Esse workshop tem como objetivo discutir possibilidades de utilização de diferentes recursos tecnológicos para desenvolver habilidades relacionadas ao trabalho em equipe, à argumentação e à tomada de decisão. Para tanto, será realizada uma proposta em grupos que utilizará recursos tecnológicos (Google Formulários, Google Planilhas, Salas Temáticas do Google Meet). A partir da criação de tabelas e gráficos sobre dados relacionados à COVID-19 e do compartilhamento das hipóteses criadas pelos grupos, espera-se que o workshop possa inspirar a utilização de recursos tecnológicos associados à pesquisa, organização e apresentação de dados da atualidade. 
Necessidades: Acesso às ferramentas Google, preferencialmente, em um computador.
Com: Alessandra Dornelles, professora do Laboratório de Matemática do Colégio Farroupilha, e Lucas Schneider, auxiliar de ensino do Laboratório de Matemática do Colégio Farroupilha.
Eixo: Curiosidade.

Workshop 6 – Pequenos Cientistas em ação
O workshop tem como objetivo compartilhar experiências que ampliem os conhecimentos das crianças, reproduzir alguns fenômenos naturais que possam ser vivenciados dentro de um ambiente controlado (chuva, congelamento) e abranger diferentes campos de experiência contemplados na BNCC. Para tanto, serão realizadas experiências práticas, em contexto remoto, promovendo o protagonismo dos participantes e o pensamento científico, diante de situações de exploração. Tais propostas podem ser realizadas com crianças pequenas, proporcionando-lhes descobertas de maneira lúdica.
Materiais necessários: dois copos (preferencialmente transparentes); um recipiente com água; uma folha de papel-toalha; canetas hidrocor (vermelha, laranja, amarela, verde, azul-clara, azul-escura e roxa); uma tesoura; três vasilhas vazias pequenas de sobremesa; forminha com gelo.
Com: Cátia Mata e Danielle Wertonge, professoras da Educação Infantil do Colégio Farroupilha.
Eixo: Curiosidade.

Workshop 7 – Desvelando o bebê curioso: a observação e as mini-histórias como recursos no trabalho com crianças de 0 a 2 anos
A curiosidade é uma característica bastante evidente nos bebês, desde o início da vida. É por meio dos sentidos e da exploração motora que os bebês, pouco a pouco, conhecem o mundo físico e social à sua volta e exploram detalhes que, muitas vezes, passam despercebidos pelos adultos. Dessa forma, ainda que os bebês tenham muitas competências nesse âmbito, nem sempre os adultos conseguem identificar, valorizar e potencializar essas formas únicas e delicadas de aprender. Nesse sentido, pretende-se apresentar ferramentas práticas que auxiliem os profissionais a refinar seu olhar sobre a curiosidade dos bebês e sobre como ela influencia seus processos de aprendizagem, de modo a qualificar o planejamento pedagógico junto às crianças de 0 a 2 anos. 
Com: Gabriela Martins, Assessora Pedagógica do Colégio Farroupilha, e Gabriela Abreu, professora de Educação Infantil na rede municipal de São Leopoldo.
Eixo: Curiosidade. 

Workshop 8 – Perguntas das quais eu não sabia a resposta: como ganhar imaginação de presente
Além de compartilhar as perguntas que o autor “ganhou” de presente das crianças, as grandes responsáveis pela imaginação, o workshop busca oferecer ferramentas práticas e acessíveis para que os professores  desenvolvam com os estudantes uma construção coletiva e participativa de descobertas e criações.
Com: Carlos Augusto Pessoa de Brum (Cadu dos Livros), escritor, ilustrador e empresário.
Eixo: Imaginação.

DIA 24 DE ABRIL, SÁBADO – 10H30 ÀS 12H – RELATOS DE EXPERIÊNCIA

Dupla de relatos 1

1A – Estratégias Inclusivas e Afetivas nas Aulas Remotas de Educação Física
Esse relato apresenta a experiência vivenciada, em 2020,  por uma professora, uma estudante da educação inclusiva do 4º ano do Ensino Fundamental e sua família. A experiência buscou a qualificação do acompanhamento pedagógico e formativo nas aulas de Educação Física do Colégio Marista Rosário. Com o objetivo de desenvolver as potencialidades da estudante, respeitando as restrições decorrentes da pandemia da COVID-19, ações foram organizadas para garantir a inclusão da menina nas atividades propostas durante as aulas remotas de Educação Física, por meio da parceria estabelecida entre a escola e a família, do constante diálogo e de proposições de alinhamento que promoveram o enfrentamento possível das limitações de distância entre a estudante, sua professora e os colegas de turma.
Com: Graziela Acosta, professora de Educação Física e Assessora Educacional da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias dos Anos Finais do Colégio Marista Rosário.
Coautoras: Alessandra Silva Paschoal, Natali Ribeiro da Silva e Vanessa Schvartz Riva.
Eixo: Autoconfiança.

1B – MasterMática: ampliando horizontes a partir da intersecção da Matemática com a Gastronomia
O projeto MasterMática foi desenvolvido com estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental  e consistiu em reunir todos os estudantes e o professor em uma sala on-line, em que o educador recebeu a turma para uma atividade em sua cozinha.  A proposta de cozinhar com os estudantes foi, assim, reconhecida como uma forma de evidenciar a presença da matemática em diferentes ocasiões do cotidiano. Nesse sentido, esse trabalho teve como objetivo promover uma vivência prática com a utilização de conhecimentos dessa área do saber. A curiosidade esteve presente durante toda a proposta, pois os próprios estudantes foram buscando informações adicionais para aliar a Matemática à Gastronomia, além de reproduzirem a receita em suas casas. 
Com: André Muraro, professor de Matemática dos colégios Farroupilha e Marista Rosário, Gabriel Rocha, professor de Matemática do Colégio Marista Rosário, Lisiane Bertolucci, professora de Matemática e assessora da área de Matemática do Colégio Marista Rosário, e Vivian Monteiro, coordenadora pedagógica dos Anos Finais do Colégio Marista Rosário.
Eixo: Curiosidade.

Dupla de relatos 2

2A – Do Berçário à Pré-Escola: desafios, possibilidades e marcas deixadas pela pandemia em uma escola da rede pública
O relato de experiência aborda o olhar atento do educador diante da realidade da comunidade escolar, levando em conta a singularidade e a bagagem cultural e emocional das crianças e famílias, considerando, ainda, o uso de recursos acessíveis presentes no seu cotidiano. Essa experiência permitiu que fossem organizadas propostas potentes, respeitando a individualidade e buscando a construção e a manutenção de um vínculo que ainda estava sendo estabelecido. Foram organizadas propostas envolvendo entregas de materiais nas casas das famílias e na escola, em formato drive-thru. As crianças receberam materiais para compor as experiências, além de objetos recebidos e construídos que guardavam memórias dos momentos vividos na escola e em família.
Com: Larissa Boeira e Meriéli Carlos, professoras de Educação Infantil da E.M.E.I Moranguinho.
Eixo: Autoconfiança.

2B – Artista Mirim – Oficinas de Arte no Farroups+
Esse relato tem como objetivo apresentar e compartilhar práticas realizadas na oficina Artista Mirim, desenvolvida com estudantes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais no Farroups+,  projeto de contraturno do Colégio Farroupilha. Durante as oficinas, foram abordadas análise e fruição de obras de Arte, de diferentes contextos, épocas, locais e técnicas. As práticas envolveram a exploração de diferentes materiais e procedimentos artísticos, visando desenvolver a autonomia, a motricidade, a percepção, a imaginação e a criatividade das crianças.
Com: Daniela Schneider, professora de Artes Visuais do Colégio Farroupilha.
Eixo: Imaginação.

Dupla de relatos 3

3A – A importância da contação de histórias em tempos de isolamento social
As atividades lúdicas são essenciais para as crianças em qualquer situação, mas se tornam ainda mais necessárias em um contexto de isolamento social, no qual estão privadas de recursos que possam contribuir para o pleno desenvolvimento de seus potenciais criativos e de imaginação. Por meio de relatos de experiências com a contação de histórias on-line, pretende-se mostrar como essas narrativas são relevantes para que as crianças possam experienciar momentos de interação, criação, expressão de seus sentimentos e de comunicação com o mundo que as cerca.
Com: Flávia Costa e Tânia Jacques, auxiliares de Biblioteca do Colégio Farroupilha. 
Eixo: Imaginação.

3B – Laboratório de ideias: entrelaçando investigação e escuta na Educação Infantil
As crianças são capazes de dedicar toda a sua atenção a minúcias, de experimentar muitas formas diferentes para resolver o mesmo problema, de inventar mil e uma possibilidades, imaginar, criar. Exercitando a curiosidade, investigam, testam hipóteses, percebem detalhes, questionam. Mas… e se? Como é que acontece? Por que será? O que foi que ocorreu? Pela pesquisa, elas buscam respostas para as questões que as movem no cotidiano, criam relações entre o que já sabem e o que querem descobrir e constroem conhecimentos. Nesse relato de experiência, pretende-se compartilhar percursos investigativos vividos com grupos de crianças entre 5 e 6 anos de idade, durante os atendimentos presencial e remoto, com abordagem que entrelaça os exercícios de perguntar e perguntar-se, tanto por parte das crianças quanto da autoria docente.
Com: Adriana Rorato, professora de Educação Infantil da rede municipal de Bagé.
Eixo: Curiosidade.

Dupla de relatos 4

4A – A minha Via Láctea: uma proposta interdisciplinar envolvendo um estudante com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O presente relato de experiência refere-se a um trabalho interdisciplinar que envolveu as disciplinas de Artes, Física e Literatura. A partir do poema Via láctea, de Olavo Bilac, e da obra Noite estrelada, de Van Gogh, o estudante foi convidado a pensar sobre a relação entre texto e imagem, sobre os períodos literários Parnasianismo e Simbolismo, sobre as técnicas utilizadas pelo pintor e sobre astronomia. Além do relato de uma atividade desenvolvida, também busca-se promover, nos participantes, reflexões sobre a possibilidade de práticas pedagógicas significativas a serem desenvolvidas junto a estudantes com TEA.
Com: Karina Predebon, professora de Literatura do Colégio Farroupilha.
Coautora: Carolina Mendoza.
Eixo: Imaginação.

4B – Labciências em casa: entre avatares e experimentos
Em um momento atípico e tão diferente da educação que se realizava por meio das relações presenciais de interação entre os estudantes e o educador, a escola vê-se diante de um novo desafio, em que diferentes estratégias fazem-se necessárias para ressignificar a aprendizagem para atender às demandas de um ensino remoto. Assim, o presente relato tem como objetivo indicar meios aos estudantes para que se tornem protagonistas e proativos em sua aprendizagem, a fim de que essa vivência permita-lhes compreender a real importância do conhecimento nas diferentes áreas. Por meio do uso de aplicativos nas aulas de Ciências da Natureza, os estudantes sentiram-se envolvidos e motivados durante as aulas síncronas, ressignificando a forma de aprender, trazendo suas experiências anteriores e desenvolvendo sua criatividade.
Com: Valéria Ferreira, professora de Ciências do Colégio Marista Rosário, e Maristela Dutra, professora de Ciências e assessora da área de Ciências da Natureza do Colégio Marista Rosário.
Eixo: Curiosidade.

Dupla de relatos 5

5A – O acolhimento às famílias na perspectiva do bem-estar emocional das crianças: Uma parceria entre as Equipes Pedagógicas e o Setor de Comunicação Escolar
O Colégio Farroupilha tem como um dos seus valores o bom relacionamento e, portanto, sempre valorizou a parceria com as famílias. No contexto de pandemia, quando houve a suspensão das aulas presenciais, percebeu-se que era preciso buscar novas alternativas para a manutenção dos vínculos e da proximidade entre a comunidade escolar, mesmo que a distância. Era preciso acolher, de forma empática e cuidadosa, as novas necessidades, advindas de um cenário inédito e desafiador para todos. Nessa perspectiva, a equipe pedagógica – em parceria com a área de comunicação – aprimorou os canais de comunicação e desenvolveu estratégias diferenciadas, a fim de dar suporte às famílias e à comunidade em geral. A partir da criação, organização e curadoria de conteúdos, foram elaborados materiais com orientações de qualidade em prol do desenvolvimento infantil. 
Com: Luciane Jordan, orientadora educacional do Colégio Farroupilha, Nadine Cabral, psicóloga educacional do Colégio Farroupilha, e Sabrina Onzi, gerente de Comunicação e Relacionamento do Colégio Farroupilha.
Coautores: Cleusa Beckel, Cristiane Parnaiba, Débora Portz, Manoela Andrade, Michelle Dillenburg, Mônica Dawud, Matheus Menezes, Roberto Osiris e Tiago Guimarães.
Eixo: Empatia e responsabilidade social.

5B – Caminhos do Cuidado: tecendo encontros na comunidade educativa
Em tempos de isolamento social, desenvolver as competências sociais tem tido extrema importância em nossas escolas. No Ensino Fundamental, o momento da transição dos Anos Iniciais para os Anos Finais é desafiador tanto para os estudantes quanto para a escola. Nesse sentido, as propostas apresentadas no relato são embasadas no autocuidado, na cooperação, no fortalecimento de vínculos e na escuta. Neste momento, tão especialmente atípico que estamos vivenciando, devido ao distanciamento social, as áreas de Orientação Educacional e Pedagógica do Colégio Marista Rosário têm como proposta desenvolver uma transição mais tranquila, por meio da promoção de reflexões sobre essa etapa da vida escolar, sobre o fortalecimento de vínculos e sobre a presença da escola e da família, mesmo que na modalidade on-line.
Com: Clarice Conter, orientadora educacional do Colégio Marista Rosário, e Vivian Monteiro, coordenadora pedagógica dos Anos Finais do Colégio Marista Rosário. 
Eixo: Autoconfiança.

Dupla de relatos 6

6A – Ressignificação das práticas de ensino e aprendizagem: Vivências remotas de formação e partilha da docência
Esse relato tem como objetivo analisar como a experiência enquanto docente da Educação Básica pode contribuir  para a formação de novos professores e como se dá a ressignificação dos processos de ensino e aprendizagem nas vivências de ensino remoto. As práticas de educação humanizadora relatadas iniciam-se e encerram-se na Escola de Educação Básica, mas passam pela universidade e pelas casas de cada estudante atendido durante o período de isolamento social. A partir da análise dos diários de bordo, a ministrante compartilhará suas experiências como professora e, ao mesmo tempo, formadora de novos professores que desenvolvem suas práticas de estágio na instituição, durante a pandemia. 
Com: Mayra Ceschini, professora de Ciências na rede municipal de São Gabriel e professora substituta no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pampa.
Eixo: Autoconfiança.

6B – Projeto Cartas para Semear Esperança
Esse trabalho tem por objetivo relatar um projeto de produção textual associado ao desenvolvimento de competências socioemocionais, como a empatia e a solidariedade, realizado com estudantes dos Anos Finais do Colégio Marista Rosário. O Projeto Cartas para Semear Esperança constituiu-se como uma estratégia para o desenvolvimento de práticas de solidariedade, empatia e construção de valores associados à resiliência em um período histórico de pandemia. Assim, o projeto buscou fomentar autoria e compromisso social por meio da produção de cartas destinadas a idosos do Asilo Padre Cacique, para crianças e jovens da Fundação O Pão dos Pobres e a imigrantes acolhidos pela Igreja Pompeia. 
Com: André Bernhard e Simone Barros, professores de Produção Textual do Colégio Marista Rosário.
Coautores: Aline Augustin, Claudio Garcia, Graziela Acosta, Micheline Moraes e Vivian Monteiro.
Eixo: Empatia e responsabilidade social

Dupla de relatos 7

7A – Gamificação no ensino de Ciências Humanas
Esse relato de experiência aborda duas práticas que têm o objetivo de demonstrar como a aprendizagem por meio de jogos e desafios pode auxiliar no engajamento dos estudantes, aprimorando, assim, aspectos importantes, como a criatividade, a imaginação e o pensamento digital. O contexto atual nos coloca diversos questionamentos acerca da necessidade de pensar uma educação crítica, com excelência acadêmica e pautada nos valores morais. A gamificação na educação, do inglês gamification, é a prática de aplicar dinâmicas de jogos e desafios em sala de aula. É vital a construção de uma educação voltada para a criatividade e a responsabilidade, orientadas pelos espaços virtuais. A gamificação na educação, de modo geral, e em nossa análise, pode contribuir com a criatividade, a responsabilidade e o desenvolvimento da moralidade no contexto educacional da Geração Z em sua relação com a sociedade, principalmente, no contexto da educação remota. 
Com: Caroline Baranzeli, professora de História do Colégio Marista Rosário, Fernanda de Oliveira, professora de Filosofia do Colégio Marista Rosário, e Guilherme Silva, professor de História do Colégio Marista Rosário.
Coautora: Vivian Joseane Monteiro.
Eixo: Imaginação.

7B – Da Matemática à Arte: uma proposta interdisciplinar
O relato de experiência trata de um trabalho interdisciplinar envolvendo as disciplinas de Matemática, Literatura, Artes e Produção Textual.  A partir do estudo das obras de Maurits Cornelis Escher, os estudantes foram desafiados a criar módulos para a produção de uma composição mediante a rotação, reflexão e/ou translação dos padrões apresentados. Essa produção deveria fazer referência ao livro O tigre na sombra, de Lya Luft. A relação do livro com a obra de Escher foi pensada na perspectiva das abordagens da ilusão, dos reflexos no espelho, daquilo que é, ou não, realidade e do ponto de vista que assumimos para nos reconhecermos como indivíduos.
Com:  Elisabete Braga, professora de Matemática do Colégio Farroupilha.
Coautores: Karina Predebon e Carolina Mendoza.
Eixo: Autoconfiança.

PAINELISTAS