CONFIRA A ÍNTEGRA DA LIVE COM KEITILINE R. VIACAVA

CONFIRA ALGUNS TÓPICOS ABORDADOS NA PALESTRA:

– O que são vieses cognitivos: Segundo a especialista, vieses são tendências, ou padrões, comportamentais, emocionais e de pensamento. São reações automáticas. De acordo com ela, podemos aprender a transformar essas reações automáticas em respostas controladas. Para isso, precisamos, primeiro, tomar consciência das nossas tendências. A mudança, ao contrário da reação automática, demanda esforço e deve ser consciente.

– O cérebro e as mudanças: De acordo com Keitiline, o nosso cérebro não foi programado para situações de mudança, mas para manter as coisas como estão. Ela explicou que um dos vieses cognitivos que temos é o da aversão à mudança. É esse viés que age quando somos resistentes, muitas vezes sem perceber, a situações desconhecidas, como a da pandemia do novo coronavírus e as adaptações que ela impôs à vida.

– O viés da conexão: Se, por um lado, o viés da aversão à mudança nos torna resistentes, por outro, o ser humano tem o viés da conexão, que nos faz buscar alternativas para continuarmos juntos, nos encontrando e nos relacionando. De acordo com a especialista, esse é um viés muito importante para a aprendizagem e a evolução.

– A importância do vínculo entre professor e aluno para o processo de ensino-aprendizagem: Ao estabelecer conexão, o professor consegue fazer o estudante se abrir para explorar o novo. “O professor, de certa forma, é um catalisador de esperança. O nosso desafio é sempre encontrar um caminho para despertar a curiosidade, mas, mais do que isso, criar esse vínculo de confiança para possamos abrir espaço nesses alunos para o conhecimento”, afirmou Keitiline. De acordo com ela, esse desafio independe do perfil da escola e é válido, inclusive, nesse período de pandemia, onde o professor está buscando novas formas de se conectar aos estudantes.

– A pandemia do novo coronavírus e suas lições: Keitiline explicou que, ao colocar a todos em uma situação de incerteza, esse momento nos faz buscar novos caminhos, inclusive para o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, disse que uma das coisas boas que esse momento nos traz é a aprendizagem única sobre como lidar com o desconhecido.

–  O sentimento de sobrecarga: Todo processo de mudança exige muito da nossa capacidade cognitiva de processamento. Porém, essa capacidade de processamento é limitada e precisamos sabe identificar quando a nossa mente está chegando nesse limite, está sobrecarregada, para poder descansar e possibilitar que ela se recarregue. A especialista destacou que cada um deve buscar a sua forma de se recarregar, podendo ser, por exemplo, dormir, meditar ou, fazer uma atividade física. Ela disse, ainda, que a forma encontrada por ela é privar-se de estímulos sensoriais, ficando no escuro e no silêncio absolutos.

A live integra a campanha #InquietosEmCasa, uma série de ações promovidas pela Escola de Professores Inquietos e o Colégio Farroupilha para apoiar os professores e demais profissionais da educação neste momento de pandemia.