A 2ª edição do Conexão Infâncias oportunizou momentos de descontração, aprendizado e socialização entre os mais de 150 professores inscritos. O evento, promovido pela Escola de Professores Inquietos e planejado para aqueles que atuam na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, foi realizado no Colégio Farroupilha. Inicialmente, os profissionais foram recepcionados com um coffee break e, após mensagem da Diretora Geral, Marícia Ferri, e da orientadora pedagógica e também organizadora do Conexão, Andréa Pereira Ramos, se deslocaram até as salas de aula para iniciarem as dinâmicas. “O Conexão Infâncias é uma oportunidade para que diferentes profissionais das áreas da Educação Infantil e Anos Iniciais possam se aprofundar em conhecimento e conceitos, sempre respeitando as culturas infantis”, destacou Andréa.
As atividades aconteceram a partir de 3 trilhas. Cada participante escolheu uma trilha com duas oficinas, de diferentes propostas, realizando ambas as atividades da trilha correspondente. O evento buscou contribuir para um repensar dos processos educativos escolares a partir de um olhar cuidadoso para as crianças, enquanto sujeitos de direitos, e respeitoso em relação às culturas infantis.
As trilhas e suas diferentes possibilidades
Durante duas horas foi possível trocar experiências, conhecer novas possibilidades, ampliar horizontes e, ao mesmo tempo, relembrar a infância através de diferentes brincadeiras. A trilha 1, composta pelas professoras Fernanda Longo, ofereceu uma abordagem inovadora para o ensino da matemática com a oficina “DiverMat: desenvolvendo habilidades matemáticas de forma diferente“; juntamente com Ana Lucia Carvalho de Farias, que através de rodas cantadas demonstrou a possibilidade de conexão com o outro a partir do lúdico, com a oficina Juntando mão com mão, abre a roda e vem dançar: Brincadeiras folclóricas na infância.
Já na trilha 2, estavam a pedagoga e atelierista Ana Quaresma que, com diferentes estações explorou novas formas de ensinar e aprender, sempre com foco na criatividade e na mediação pedagógica a partir da oficina AtelierANDO: Reinventando e Explorando Possibilidades Criativas; e também a Doutoranda e mestre em Educação, Virgínia Maria de Morais, que durante a oficina Herança Africana na formação da Identidade Brasileira: um olhar antirracista na prática – Trabalhar com a dimensão afro-brasileira é evocar a Memória, resgatou a memória afro-brasileira, enfatizando a importância do trabalho com as relações étnico-raciais desde a mais tenra idade.
E a trilha 3, foi representada pela doutoranda em Educação em Ciências (UFRGS), Luciana Celia, com a oficina Os segredos das palavras: consciência fonológica, na qual abordou o universo da consciência fonológica, com momentos de leitura, reflexão, construção e ludicidade, enfatizando sua importância no dia a dia da criança.
Compondo a última oficina, o biólogo, especialista em ecologia, educação ambiental e desenvolvimento infantil, Mário Machado Fabrett, mais conhecido como Biormário. Em sua dinâmica identificada como ECOsFarroupilha de Educação, os participantes tiveram a oportunidade de explorar suas habilidades em um ambiente lúdico e educativo, promovendo experiências brincantes com ênfase na criatividade e na aprendizagem colaborativa.